sábado, 26 de dezembro de 2009

Trabalho Individual- PÂMELA


Texto: Crise Urbana e favelização no Rio de Janeiro: para uma crítica da “questão urbana” contemporânea.
Autores: Marcos Rodrigues Alves Barreira e Maurílio Lima Botelho.


Começou no Rio de Janeiro, durante o período das décadas de 70 e 80, uma queda significativa no crescimento populacional da cidade, porém as favelas continuaram a crescer.
Esse crescimento das favelas esta relacionado com o encarecimento das terras e a crise das políticas governamentais, o que ocasionou uma necessidade da população pobre de procurar outras alternativas mais acessíveis.

“No que toca a questão urbana propriamente dita, a crise do Estado representa o fim dos grandes projetos de planejamento urbano e a exclusão do financiamento dos planos de reforma urbana de qualquer pauta governamental. E exatamente na década de 1970 que ocorre uma mudança no modo como os Estados tratam do “problema Favela”, verificável em termos mundiais, mas com singularidades próprias de cada região e país. De um problema social e urbano a ser resolvido, a favela comparece como uma solução para o problema da moradia, e agora não apenas como uma solução para os seus habitantes, mas também para os órgãos públicos, que se limita a fornecer infra-estrutura básica.” (BARREIRA, Marcos Rodrigues Alves e BOTELHO, Maurílio Lima. Crise urbana e favelização no Rio de Janeiro: para uma crítica da “questão urbana” contemporânea.)

Os projetos de remoção das favelas foi substituído pela urbanização das mesmas. O Programa Favela-Bairro foi implementado na cidade do Rio de Janeiro na década de 90 pelo prefeito César Maia. O objetivo era levar saneamento básico e democratização dos acessos da favela, integrando-as a cidade como bairros, intervindo o mínimo possível nas residências e focando-se apenas na recuperação de áreas públicas e equipamentos públicos.
O crescimento das favelas e o encarecimento das terras faz com que a população dos bairros suba para as comunidades e, as mesmas, se estendam para o “asfalto”, ocasionando uma “decadência dos equipamentos públicos, a desestruturação do espaço urbano, a degradação urbanística esta convertendo bairros em favela.”(BARREIRA, Marcos Rodrigues Alves e BOTELHO, Maurílio Lima. Crise urbana e favelização no Rio de Janeiro: para uma crítica da “questão urbana” contemporânea.).
Devido ao crescimento e o espaço na mídia nacional e internacional que a favela conquistou, a sua imagem começa a ser comercializada em forma de música (funk), dança, cultura, estilo de vida, pasando a ser também alvo de turismo como por exemplo os safaris nas favelas.

Pâmela Amélia de Souza Pimentel

sábado, 12 de dezembro de 2009

Modernização no sistema rodoviário para as Olimpíada 2016


Um dos projetos de modernização da cidade do Rio de Janeiro é a melhora no Sistema Rodoviário da cidade. O principal projeto destinado ao transportes é o do Bus Rapid Transit, que se trata de um sistema de ônibus integrado. O BRT terá um corredor distinto para do tráfego exclusivo de ônibus. Esse sistema se dividirá em três e ligarão a Barra da Tijuca a três pontos diferentes: Penha e Deodoro, no subúrbio, e Zona Sul.
Esse projeto tem como benefício a redução de poluentes devido a diminuição do número de ônibus nas ruas, além de reduzir o tempo de viagem dos passageiros.
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) anunciou que as pessoas que forem assistir aos Jogos Olímpicos vão poder circular nos transportes gratuitamente, sendo necessário apenas o ingresso da competição em mãos no dia do evento a qualquer hora. Os espectadores dos jogos também terão disponíveis estacionamentos gratuitos estrategicamente localizados próximo aos principais terminais de transporte público.

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/58354+rio+prepara+modernizacao+do+setor+de+transportes+para+olimpiadas+de+2016

Emanuele, Marcos, Pâmela

Safari na favela


O safari na favela da Rocinha é o mais novo tipo de turismo no Rio de Janeiro. Os turistas se vestem a caráter e vão passear pela favela em cima de um jipe fotografando as pessoas e o lugar em si com o auxilio de um guia. Estudiosos alegam que esse tipo de exposição é bom para divulgar o lugar, valorizar a cultura e é bom para o comércio local. Porém até que ponto este tipo de exploração beneficia o morador? Até que ponto os moradores estam sendo invadidos e sendo tratados como animais de um zoológico ao ar livre?
Para maior esclarecimento ver link.

http://joaobuzina.wordpress.com/2009/09/25/safari-na-favela/

Emanule, Marcus e Pâmela

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Trabalho de Campo: Campus UFRJ/PV à Praia Vermelha





No dia 10/11 nosso grupo realizou o trajeto do campus UFRJ/PV à Praia Vermelha. Com olhar crítico, observamos os usos e abusos do espaço público. Após nossa observação empírica, com base no artigo "De perto e de dentro: Notas para uma etnografia urbana" do Magnani classificamos nossa observação de acordo com as categorias apresentadas no artigo. São elas : pedaço, trajeto, mancha, pórtico e circuito.
Quando um espaço, ou um segmento dele, é demarcado torna-se ponto de referência para distinguir determinado grupo de frequentadores como pertencentes a uma rede de relações, denomina-se pedaço. O componente espacial do pedaço, ainda que inserido num equipamento ou espaço de mais amplo acesso, não comporta ambiguidades desde que esteja impregnado pelo aspecto simbólico que lhe empresta a forma de apropriação característica.
No trajeto à praia vermelha, apesar de existirem residencias, no caminho observamos a predominância de instituições militares, além de campus das universidades UFRJ e UNIRIO e o Instituto Benjamin Constant. Na praia, não foi observada a utilização do espaço por moradores ou outro grupo social, havia a prediminância de turistas. A categoria pedaço não se enquadrou nesse contexto, pois apesar de ser um ponto de aglutinação dos turistas, eles não buscavam o fortalecimento de laços.
Percebeu-se claramente a presença da categoria mancha. Os turistas usavam o bondinho do pão de açucar, havia a circulação de gente oriunda de várias procedencias, sem estabelecimento de laços mais estreitos entre eles. Diferentemente do que ocorre no pedaço, para onde o indivíduo se dirige em busca dos iguais, que compartilham os mesmos códigos, a mancha cede lugar para cruzamentos não previstos, para encontros até certo ponto inesperados, para combinatórias mais variadas.
O termo trajeto surgiu da nescessidade de se categorizar uma forma de uso do espaço que se diferencia, em primeiro lugar, daquele descrito pela categoria pedaço. Trajeto aplica-se a fluxos recorentes no espaço mais abrangente da cidade e no interior das manchas urbanas. A idéia de trajeto permite pensar tanto uma possibilidade no interior das manchas como na abertura de novas manchas e pedaços em direção a outros pontos no espaço urbano. Essa categoria, assim como os pórticos, não foi encontrada pelo grupo.
Os trajetos levam de um ponto a outro por meio de pórticos. Trata-se espaços, marcos e vazios na paisagem urbana que figura passagem. Caracterizando-se por ser lugares sombrios.
A noção de circuito descreve o exercício de uma prática ou oferta de determinado serviço por meio de estabelecimentos, equipamentos e espaços que não mantêm entre si uma relação de contigüidade espacial, sendo reconhecido em seu conjunto pelos usuários habituais. Também designa um uso do espaço e de equipamentos urbanos. Em princípio , faz parte do circuito a totalidade dos equipamentos que ocorrem para a oferta de tal ou serviço, ou para exercício de determinada prática, mas alguns deles acabam sendo reconhecido como ponto de referência e de sustentação à atividade.
Por ser um ponto turístico, o grupo observou a presença da categoria cirtuito entendendo o bondinho como parte de uma série de equipamentos que são visitados pelos turistas.

Emanuele, Marcus e Pamela

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Seminario- SOCIABILIDADE VIRTUAL: SEPARANDO O JOIO DO TRIGO- Ana Maria Nicolaci-da-Costa

É inegável que a internet e a telefonia celular são, quase por definição, redes de telecomunicação interativa. Ambas apresentam muitos aspectos comuns, dos quais são dignos de análise, principalmente, dois: O primeiro está relacionado a origem de tais redes: ambas resultam de várias convergências de tecnologias da informação - a microeletrônica, as telecomunicações, a computação, a optoeletrônica, etc. – que partilham a mesma linguagem digital (segundo Castells, 1996/2000); O segundo diz respeito a multifuncionalidade de ambas: possibilitam a circulação de diferentes tipos de mensagens-textos, fotos, arquivos de áudio, vídeo, etc.
Apesar destes aspectos comuns, a internet e a tefonia celular vêm causando diferentes reações na sua expansão desde a década de 1990. A telefonia celular, vista como uma complementação natural da telefonia fixa, foi ocupando espaço cada vez mais significativo, porém, de forma suave e gradual. Por outro lado, a internet gerou e ainda gera comoção. Tal reação se deve a quebra de estruturas até então bem definidas e solidificadas e que, de repente, passam, rápida e inevitavelmente, por um processo de reformulação, ocasionando o rompimento com o modo tradicional de trabalharmos, vivermos e nos relacionarmos uns com os outros (Castells,1996/2000).


PRIMEIROS MOMENTOS DA DIFUSÃO DA INTERNET: O MEDO DA DESTRUIÇÃO
Castells (2000/2003) relata que de 1995 a 1997 (período segundo ele marcado pela expansão da internet em redor do mundo), participou de uma comissão de especialistas nomeada pela Comunidade Européia, sendo a principal tarefa deste grupo, atenuar os efeitos devastadores que a internet poderia causar na sociedade, a política e a cultura. Todos os 15 membros da comissão tinham uma defensiva quanto à chamada mitologia de destruição que cercava a rede mundial de computadores.
Mostra, contudo, que os impactos, as transformações sociais, econômicas e políticas estavam sendo relativamente bem absorvidos, se comparados ao pessimismo e à rejeição clara demonstrados por intelectuais, jornalistas, leigos, etc.

PASSADA UMA DÉCADA: A SOCIABILIDADE VIRTUAL AINDA GERA FORTES REAÇÕES NEGATIVAS
Após a passagem de considerável período de tempo, causa admiração que ainda persistam visões negativas acerca da utilização da internet como mecanismo para promover a sociabilidade.
Baumann (2003/2004) enfatiza o caráter de extraterritorialidade e fluidez da vida social pós moderna. Algumas das principais manifestações dessas duas características da organização social contemporânea são: o exercício extraterritorial de poder, passível de ser levado a cabo a partir de qualquer lugar, a circulação constante fácil e rápida do capital e da informação e o novo tipo de nomadismo, instaurado pela derrubada das fronteiras e barreiras da era moderna (Baumann, 1997/1998/2000/2001)
Embora tal visão esteja explicitada nas macro-análises de Baumann, suas micro-análises demonstram, paradoxalmente, estarem ligadas a visão pessimista dos primeiros anos da internet, principalmente no que diz respeito a fragilidade das relações humanas estabelecidas através do recurso da internet:
“... por meio de nossas conversas em chats, telefones celulares, serviços de textos 24 horas, a introspecção é substituída por uma interação frenética e frívola que revela nossos desejos mais profundos juntamente com nossas listas de compras.” (Baumann, 2003/2004, p. 52)

ASPECTOS NEGATIVOS DA VISÃO DE BAUMAN:
A visão de Bauman é preocupante, ele confunde as características de uso de diferentes tecnologias e ignora a literatura já existente sobre os relacionamentos virtuais.
Ele é referência como autor e isso implica uma supervalorização de sua idéia.
A visão do autor também é preocupante em relação ao tempo, sua visão é recente e não está mais ligada apenas aos primeiros impactos do uso de uma nova tecnologia.
Pensando em relação ao Brasil, os impactos negativos são ainda piores, pois não temos muitas pesquisas sobre o uso de novas tecnologias, absorvemos as pesquisas feitas no exterior e tomamos como verdade. E vindo de um autor de grande porte, como Bauman, a verdade é incontestável.

Emanuele Cristina

Trabalho individual- EMANUELE




"Rompendo fronteiras: a cidade do samba no Rio de Janeiro."
Artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092008000100005&lang=pt

A cidade do Samba cria um novo e definitivo espaço para o carnaval Carioca, concentra as principais atividades de produção artística das Escolas de Samba e oferece uma nova opção para o turismo. A sua construção faz parte do conjunto de obras de recuperação e revitalização da Zona Portuária.
A cidade do Samba tem o objetivo de garantir qualidade, segurança e eficiência na montagem do carnaval carioca. Na Cidade, os espaços para visitação, para o lazer e para a realização de atividades artísticas e culturais são estruturados para a promoção de uma atividade anual e diária.
Fica localizada em Gamboa, onde nasceu o Samba Carioca. Essa localização demonstra, de um lado, o reconhecimento das tradições culturais, da experiência histórica dos africanos e da presença urbana dos negros no Rio de Janeiro, de outro lado, remete à ruptura das "muralhas" socioeconômicas e simbólicas que segregam os habitantes da baixada fluminense e os moradores na cidade do Rio de Janeiro (Blass 2008).
A instalação da Cidade do Samba em Gamboa é importante para a ampliação da exploração dessa área que não era valorizada. Com a construção da cidade as ruas da Gamboa, e redondezas serão revitalizadas e reurbanizadas.
Na cidade do samba os turistas e "estrangeiros", têm a oportunidade de escolher e vestir uma fantasia; subir em carros alegóricos e acompanhar os shows musicais de várias escolas de samba. As atividades abarcam, programas de entretenimento e uma visita aos barracões.
A construção da cidade foi uma estratégia inteligente do prefeito da cidade, e de seu povo, para atrair ainda mais publicidade nacional e internacional, fluxo de turista, mais divertimento, lazer e cultura para a cidade, sua população e seus visitantes.
Os turistas, chegando às dependências da Cidade do Samba, recebem uma publicação editada pela Liga Independente das Escolas de Samba (LIESA) com o título "RIO, Cidade do Samba". É a imagem da cidade sendo vendida, a imagem de cidade espetáculo!!

Emanuele Cristina

Vídeo institucional do Comitê Rio 2016

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Rio de Janeiro ganha prêmio de Melhor Cidade da america do sul




O Rio de Janeiro ganhou o prêmios devido a sua beleza, povo, modernidade, praias, entre outros. O concurso foi do "World Travel Awards", conhecido mundialmente como o "Oscar" do turismo e viagens de luxo.
O Rio de Janeiro venceu como o melhor destino da América do Sul e Ipanema, como a melhor praia.
Parabéns RIO!!!

Reportagem:
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/09/10/rio-o-melhor-destino-da-america-do-sul-767563882.asp

Emanuele, Marcus e Pamela

Sérgio Cabral diz que todos os trens do Rio de Janeiro terão ar-condicionado




Cabral garantiu que até a Copa do Mundo (2014), todos os trens do Rio de Janeiro estarão equipados com ar condicionado e sistema totalmente moderno. O governador também prometeu que até 2014, todas as estações passarão por uma modernização e nova tecnologia.
Esperamos que ele cumpra a promessa!!

Emanuele, Marcus e Pamela

Inaugurada Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas




Considerada como um dos símbolos do Rio de Janeiro, além de maior símbolo do natal em todo o Brasil, a Árvore da Lagoa Rodrigo de Freitas foi inaugurada esta noite.
Como podemos vê o Rio de Janeiro vem investindo pesado para mostrar modernidade, a árvore possui 150 guirlandas e quase 3 milhões de microlâmpadas. Tudo isso em 85 metros de altura, o equivalente a um edifício de 28 andares. O suficiente para afirmar mais uma vez como a maior árvore de natal flutuante do mundo, registrada no Guinness Book.

Reportagem: ELE É CARIOCA

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2009/05/16/ele-carioca-186704.asp- de Míriam Leitão e Leonardo Zanelli

Essa reportagem fala sobre o jornalista Mac Margolis que fez uma reportagem na “Newsweek” sobre sua visão do Brasil.
Os autores destacaram que Mac se reportou apenas para o lado bom do pais, das belezas e vantagens que o Brasil proporciona.
É interessante observar com isso que os turistas ficam encantados com a beleza e isso supera tudo de ruim que existe no país. Eles levam a visão de cidade maravilhosa!!

Emanuele, Marcus e Pamela

Visita ao Centro do Rio




O Centro é um bairro da Região Central da cidade do Rio de Janeiro, lá podemos encontrar prédios históricos e modernos, como é o caso dos Edifícios De Paoli e Avenida Central.
O Centro sempre foi conhecido como o bairro da socialização e dos grandes comércios desde os tempos mais antigos. Possui ativo mercado imobiliário, atrações turísticas, espaço gastronômico e um enorme e diversificado comércio.
Localizam-se também alguns monumentos e construções mundialmente famosos, como o Teatro Municipal, os Chafarizes de Mestre Valentim, o Palácio Tiradentes, o Palácio Duque de Caxias, a Biblioteca Nacional, e a estação Central do Brasil. Não podemos esquecer de citar as belas Igrejas históricas, dentre as mais conhecidas, o Mosteiro de São Bento, e a Catedral Imperial de Nossa Senhora do Carmo.
Milhares de pessoas freqüentam o centro da cidade, seja por motivo de trabalho, consumo ou/e diversão. Os perfis desses freqüentadores são bem diversificados, vão de executivos á moradores de rua.
O centro da cidade é eminentemente comercial e diversificado, seu comércio vai de lojas de alto padrão à camelôs e ambulantes( formais e informais).
Observamos que as mercadorias são divididas de acordo com a sua utilidade, como exemplo, as lojas de roupa ficam na Rua 7 de setembro e na Rua Ouvidor, as lojas de brinquedos e artigos de festas ficam na Rua da Alfândega e na Avenida Passos.
Os camelódromos também possuem uma padronização, a maioria se fixa numa mesma área que se localiza no quarteirão de esquina com a Rua Uruguaiana. Lá são vendidos desde produtos importados à produtos ilegais, eletrônicos, vestuário, entre outros.
Os produtos mais vendidos no comércio informal são, relógios, óculos, CD´s e DVD´s. As vantagens de comprar no comércio ilegal são, baixo preço e a flexibilidade de negociação do mesmo, como o pagamento com tíquetes refeição e vale-transporte.
Outra área comercial é o Saara, que é uma associação formada pelos comerciantes. Nesse local se encontra mais de 600 lojas, que vendem produtos como roupas, brinquedos, calçados, artigos esportivos e artigos de festa.
No centro encontra-se um número razoável de policiamento e de guardas municipais, e mesmo assim ocorrem muitos comércios ilegais e assaltos. Quando os guardas municipais vão fiscalizar o comércio, os ambulantes ilegais já têm um código para dizer que a fiscalização está vindo, e isso dificulta a busca.
Esses ambulantes ilegais complementam e concorrem com a venda do comércio do camelódromo, vendem como exemplo, bichos de pelúcia, cartões de natal e cd´s falsificados.
O centro é um local interessante que vale a pena ser explorado!

Emanuele, Marcos e Pamela

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Seminário sobre o texto: Lugares, Trajetórias e Práticas:explorando os vínculos de sentido nas relações sócio-espaciais.

De acordo com a autora, existe uma polarização do conhecimento situado na inserção entre a teoria social, a geografia cultural, a história e a antropologia. O texto propõe uma superação de polarizações e dicotomias comuns na literatura socióloga, estabelecendo um esboço provocativo de conceitos, perspectivas e possibilidades analíticas.
Contrariando as grandes teorias que explicam a sociedade com viés político denunciando uma crise social e crise das instituições, valoriza-se agora a esfera das relações cotidianas e ganha relevância a mediação do dia a dia na construção das relações sociais.
A autora reafirma a necessidade de explorar os vínculos de sentidos entre as diferentes escalas, fatores e processos que figuram a dinâmica contemporânea urbana, no sentido da compreensão de práticas e relações sócio-espaciais situadas e singulares na medida em que dialogam com processos históricos, econômicos, políticos e sociais a partir dos quais a cidade estabelece e permite a construção de significados.
A cidade não é mais o ponto de encontro e do diverso, tornou-se o lugar de passagem, de velocidade e de fluxo fazendo com que a cidade perca o sentido para aqueles que a habitam.
Essa pesquisa tomou como ponto de partida a investigação do lugar e as práticas e ralações sócio espaciais foram adotados como dimensões de análises afim de conhecer as formas de apropriação do lugar e compreender a trajetória e construção dos vínculos sociais a partir das relações sócio-espaciais.
A autora busca, através de um estudo urbano, uma perspectiva que se caracteriza pela ênfase nas práticas, comportamentos e na experiência social. A partir do momento em que os indivíduos se apropriam do espaço, implicam ao mesmo novos sentidos e usos distintos daqueles originalmente planejados.
O espaço é percebido como produto da ação social, expressão da correlação de forças sociais e econômicas e campo de disputa política. O espaço é dividido em dois tipos de espaços urbanos, o espaço oficial e o espaço diferencial. O primeiro se refere ao espaço que é idealizado pelas instituições ou por elas legitimados, enquanto o segundo se refere ao espaço inventado ao passo que o cidadão o nomeia ou inscreve.
O lugar deve ser entendido como um “espaço praticado” apropriados pelos cidadãos, ele é diálogo entre passado e presente e um intermédio entre o mundo e os indivíduos, em cada período histórico, em cada presente, existem espaços sociais que mantem valores estabelecidos anteriormente. O texto fala também sobre os circuitos e sub-circuitos e suas divisões- "circuitos e sub-circuitos que desapropriam o ambiente construído, promovendo a irracionalidade cotidiana do espaço urbano: (1) aforma dispersa da cidade – que polariza as estradas, o transporte e ma velocidade – dissolvendo modos de vida, e heterogeneidade da convivência e a cooperação urbana; (2) processos de colonização do urbano, através de intervenções fragilizadoras dos usos tradicionais dos espaços e promotoras de grandes redes de serviços e novos padrões de lazer; (3) a urbanização do “encastelamento”, caracterizada pela privatização dos espaços, fechados por mecanismos de segurança, previsão, controle e seletividade; e (4) a turistificação do território, processo que implica a desapropriação cultural e alienação consumista, ou seja, venda da cultura, conduzindo a cenarização e banalização dos lugares e perdas dos referenciais urbanos. (FILGUEIRAS, Beatriz Silveira Castro,b>Lugares, trajetórias e práticas: explorando os vínculos de sentido nas relações sócio-espaciais CAXAMBU,2007)
A aceleração do tempo, a efemeridade das relações sociais e a destruição das tradições que dão base a vida cotidiana resultam em novas formas de uso e apropriação dos espaços, criando novas relações entre cidadãos e lugar. Devido a estes processos o lugar assume valor simbólico para os habitantes.
A espacialidade é considerada como umas das dimensões centrais da interação social e da construção de relações e vínculos sociais.
A pesquisa foi fundamentada teoricamente mas a força explicativa reside em sua sensibilidade empírica constituindo uma ferramente metodológica de grande importância para a compreensão dos fenômenos da contemporaneidade.
Foi pensada a construção dos lugares através da análise das práticas cotidianas, o que permitiu situar e problematizar os conflitos entre o racional e o irracional na nossa sociedade.
O movimento do pensamento e da ação implica o resgate e o entendimento da territorialidade e da historicidade na reflexão sobre a interação social.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Artigo da Fernanda Sanchez- A reinvenção das cidades na virada de século: agentes, estratégias e escalas de ação política.



O artigo fala sobre: a mercantilização das cidades, o empresariamento das cidades dentro dos processos da reestruturação urbana capitalista e a importância do marketing para produzir a imagem da cidade.
Discutiremos este artigo não apenas por ele tratar do tema do nosso blog, “CIDADE ESPETÁCULO”, mas também para ampliarmos o debate sobre as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Segundo Sanchez(2001), As chamadas “cidades-modelo” são imagens de marca construídas pela ação combinada de governos locais, junto a atores hegemônicos com interesses localizados, agências multilaterais e redes mundiais de cidades.
As imagens das “cidades-modelo” aparecem como resultado do desempenho dos governos das cidades que, através de “boas práticas”, conseguiram destacar-se na ação urbanística, ambiental e/ou nas práticas de gestão das cidades.
É essa imagem que o presidente Lula, o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, querem passar para o exterior com as olimpíadas, essa imagem de cidade modernizada e com boa gestão. Podemos observar que além dos investimentos estatais, a cidade recebe financiamento privado, como por exemplo as obras de modernização na Marina da Glória que está sendo realizada por um estrangeiro, o qual terá grandes benefícios com a conclusão destas obras.
É imporatnte ressaltar que as melhorias que a Cidade do Rio de Janeiro vai ganhar sediando as Olimpíadas, visto que este evento é de importância mundial, vão ficar posteriormente para uso da população, ou seja, as obras efetuadas para a realização deste evento não serão pontuais.
A autora diz que foram nos anos 90 que as cidades passaram a ser “vendidas”, que o espaço das cidades se realiza enquanto mercadoria.
Sanchez(2001),'' A transformação das cidades em mercadorias vem indicar que o processo de mercantilização do espaço atinge outro patamar, produto do desenvolvimento do mundo da mercadoria, da realização do capitalismo e do processo de globalização em sua fase atual.''
Podemos identificar no Rio de Janeiro que com o mercado mundial de cidades, são movidos outros mercados, como por exemplo, o mercado imobiliário, que esta crescendo, cada vez mais está explorando o que a cidade tem de melhor e mais bonito, com as olimpíadas esse mercado tende a crescer, e o mercado do turismo que ganha com a beleza natural do Rio, com investimentos que são feitos para modernizar a cidade.
A mídia tem um papel fundamental para cenário cultural e político atual nas cidades, ela acompanha a renovação urbana, que interage e interfere no andamento dos acontecimentos através de imagens publicitárias, mobilizações e campanhas sociais.
Vimos isso com a campanha feita pelo Rio para ganhar a disputa de sediar as olimpíadas, a campanha foi avaliada em 140 milhões de reais.
A campanha mostrou, como exemplo, a beleza da cidade, a alegria dos cariocas e as condições físicas de suportar as olimpíadas.
A mídia cria comportamentos, estilos de vida e promove a valorização de lugares, ela promove os novos lugares transformando-os em espetáculo. Temos como exemplo, o patriotismo do povo brasileiro, em torcer para o Rio, em ir as ruas comemorar a vitória da cidade.
O Rio ganhará muito com os jogos, como já falamos na postagem anterior, mas não podemos esquecer da violência, das desigualdades e da segregação. Esse espetáculo que será as olimpíadas não vai ser feito para a população pobre, nem mesmo para a classe media, será feito para as elites, aqueles que vão poder pagar os ingressos, mas a população como um todo vai ganhar benefícios oriundos dos jogos, como melhorias no transportes e meio ambiente.
A violência tem que ser pensada e debatida, temos que construir estratégias para conter a violência e garantir o bem estar, tanto dos atletas e turistas quanto dos cariocas. A onda de violência não é algo restrito ao Brasil, visto o caso do brasileiro que foi morto em Madri (cidade que também estava concorrendo para sede das Olimpíadas) confundido com um terrorista duas semanas antes das eleições.
O Brasil ser sede das Olimpíadas de 2016 vai trazer diversas melhorias (política , econômica e cultural) para o país e, em especial, para a Cidade do Rio de Janeiro. Vamos torcer para o sucesso da comissão organizadora e dos atletas brasileiros neste evento.

O Rio de Janeiro nas Olimpíadas de 2016



O Rio de Janeiro ganhou o direito de sediar as Olimpíadas de 2016, a imagem de cidade maravilhosa foi “vendida” ao exterior, assim como a alegria dos brasileiros, e deste modo ganhamos a votação.

Os Jogos Olímpicos não são mais apenas competições entre atletas, são demonstrações de tecnologia e avanços econômicos. Com os jogos ocorre um crescimento enorme na economia e transformações na cidade.

Devido as Olimpíadas no Rio de Janeiro estima-se que serão criados 2 milhões de empregos nos próximos dezoito anos, a um ritmo de pelo menos 120 000 por ano, segundo o estudo encomendado pelo Ministério do Esporte.

O mesmo estudo calcula que os Jogos vão trazer para a economia do país recursos da ordem de 102 bilhões de reais.

O Rio ganhará diversas melhorias como: expansão do metrô; reforma dos Aeroportos, Internacional Tom Jobim e Santos Dumont; revitalização da zona portuária e despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Baía de Guanabara.
Para um maior aprofundamento no assunto indicaremos as reportagens:

http://veja.abril.com.br/071009/rio-rumo-olimpo_6.shtml

http://veja.abril.com.br/071009/cronometro-foi-acionado-p14.shtml

http://veja.abril.com.br/071009/salto-rio-p-22.shtml

http://veja.abril.com.br/071009/projeto-futuro-p-40.shtml




domingo, 13 de setembro de 2009

Síntese sobre o artigo: Paisagens urbanas pós modernas: mapeando cultura e poder. Sharon Zukin



As cidades crescem a ponto de se ligarem umas com as outras, e no âmbito organizacional e estrutural as cidades se repetem.

Segundo a autora, o conceito de paisagem passou nos últimos tempos por uma ampliação do seu significado, tornando-se extremamente importante para a compreensão do espaço e suas transformações. A paisagem é posta por ela como uma “ordem espacial” simbólica e materialmente conferida a um determinado ambiente, sendo, portanto, uma típica construção social estabelecida concretamente através da assimetria entre o poder econômico e cultural.
O que caracterizava a cidade moderna era a racionalidade, já na cidade pós-moderna a ênfase é dada a imagem, como mostra a foto acima.
Outra importante mudança foi a dissolução das grandes teorias explicativas da realidade(marxismo e positivismo) dando maior ênfase
a subjetividade e teorias múltiplas.
O termo paisagem urbana pós-moderna concentra no seu uso diferentes maneiras de organizar aquilo que é visto: "como o consumo visual do espaço e do tempo que se encontram tão acelerados quanto abstraídos da lógica da produção industrial, forçando uma dissolução das identidades espaciais tradicionais e sua reconstrução sobre novas bases".
Na pós-modernidade as relações são deslocadas da esfera da produção para a cultura e informação.


Bibliografia:
ZUKIN, Sharon. “Paisagens Urbanas Pós-modernas: mapeando cultura e poder”. In: Arantes, Antonio (org). O Espaço da Diferença. Campinas: Papirus, 2000.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092001000100010, acessado dia 13/09/2009

Reportagem do Jornal O DIA (13/09/09):" Casas de esquimó no calor do subúrbio"




Esta matéria retrata as "casas-balão" que são resultado de experiência habitacional dos anos 40. É um desrespeito construir moradias em forma de iglus no calor da Cidade do Rio de Janeiro. Esse projeto buscava o melhor custo-benefício nas obras, entretanto a qualidade de vida não foi tão bem pensada, visto que toda a disposição espacial dentro de uma casa esférica é mais complexa, além de reter mais calor.
Para um maior entendimento da discussão ver a reportagem do link abaixo.

http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2009/9/casas_de_esquimo_no_calor_do_suburbio_34754.html

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Relatório da aula do dia 25/08/2009

A aula de hoje foi uma introdução da matéria que vai ser vista ao longo do período, foram abordados diversos tópicos que serão aprofundados no decorrer da discplina, como por exemplo,
o ínicio da urbanização do Rio de Janeiro, a exploração turísticas, a aproximação da favela com o asfalto e os enclaves sociais.
Em sua gênese, a cidade do Rio de Janeiro era basicamente agrária e com a chegada das indústrias as pessoas, principalmente trabalhadores, migraram para as cidade. Com a expansão das cidades e o aumento do custo da produção, as fábricas migraram para as periferias.
Depois passamos a debater sobre a cidade do Rio de Janeiro e sua beleza natural que atrae turismo e investimentos que modernizaram a cidade com novas estruturas, como por exemplo a criação da cidade do samba, revitalização da zona portuária e melhorias dos pontos turísticos já existentes. Inclusive a expansão das favelas que sempre foram vistas como problemas sociais a serem enfrentados agora estão sendo explorados em passeios turísticos e cada vez mais interligadas com o asfalto.

Na próxima semana abordaremos os seguints textos:
-Zukin, Sharon. Paisagens urbanas pós-modernas: mapeando cultura e poder. In Arantes, Antônio Augusto(org.). O espaço da diferença. Campinas, Papirus, 2000.
-Zukin, Sharon. Paisagens do séculoXXI: notas sobre a mudança social e espaço urbano. In Arantes, Antônio Augusto(org.). O espaço da diferença. Campinas, Papirus, 2000.

Emanuele, Marcos e Pâmela.

Cidade Espetáculo




Nossa primeira postagem é uma foto da cidade do Rio de Janeiro, que mostra a sua beleza urbana e natural. Essa imagem "perfeita" é vendida tanto no Brasil quanto no exterior, e é usada para atrair turistas e eventos de grande porte, os seus problemas sociais e urbanos são encobertos.
Ao longo do Blog exploraremos mais esse assunto.

Emanuele, Marcos e Pâmela