O artigo fala sobre: a mercantilização das cidades, o empresariamento das cidades dentro dos processos da reestruturação urbana capitalista e a importância do marketing para produzir a imagem da cidade.
Discutiremos este artigo não apenas por ele tratar do tema do nosso blog, “CIDADE ESPETÁCULO”, mas também para ampliarmos o debate sobre as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Segundo Sanchez(2001), As chamadas “cidades-modelo” são imagens de marca construídas pela ação combinada de governos locais, junto a atores hegemônicos com interesses localizados, agências multilaterais e redes mundiais de cidades.
As imagens das “cidades-modelo” aparecem como resultado do desempenho dos governos das cidades que, através de “boas práticas”, conseguiram destacar-se na ação urbanística, ambiental e/ou nas práticas de gestão das cidades.
É essa imagem que o presidente Lula, o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, querem passar para o exterior com as olimpíadas, essa imagem de cidade modernizada e com boa gestão. Podemos observar que além dos investimentos estatais, a cidade recebe financiamento privado, como por exemplo as obras de modernização na Marina da Glória que está sendo realizada por um estrangeiro, o qual terá grandes benefícios com a conclusão destas obras.
Discutiremos este artigo não apenas por ele tratar do tema do nosso blog, “CIDADE ESPETÁCULO”, mas também para ampliarmos o debate sobre as Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Segundo Sanchez(2001), As chamadas “cidades-modelo” são imagens de marca construídas pela ação combinada de governos locais, junto a atores hegemônicos com interesses localizados, agências multilaterais e redes mundiais de cidades.
As imagens das “cidades-modelo” aparecem como resultado do desempenho dos governos das cidades que, através de “boas práticas”, conseguiram destacar-se na ação urbanística, ambiental e/ou nas práticas de gestão das cidades.
É essa imagem que o presidente Lula, o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral, querem passar para o exterior com as olimpíadas, essa imagem de cidade modernizada e com boa gestão. Podemos observar que além dos investimentos estatais, a cidade recebe financiamento privado, como por exemplo as obras de modernização na Marina da Glória que está sendo realizada por um estrangeiro, o qual terá grandes benefícios com a conclusão destas obras.
É imporatnte ressaltar que as melhorias que a Cidade do Rio de Janeiro vai ganhar sediando as Olimpíadas, visto que este evento é de importância mundial, vão ficar posteriormente para uso da população, ou seja, as obras efetuadas para a realização deste evento não serão pontuais.
A autora diz que foram nos anos 90 que as cidades passaram a ser “vendidas”, que o espaço das cidades se realiza enquanto mercadoria.
Sanchez(2001),'' A transformação das cidades em mercadorias vem indicar que o processo de mercantilização do espaço atinge outro patamar, produto do desenvolvimento do mundo da mercadoria, da realização do capitalismo e do processo de globalização em sua fase atual.''
Podemos identificar no Rio de Janeiro que com o mercado mundial de cidades, são movidos outros mercados, como por exemplo, o mercado imobiliário, que esta crescendo, cada vez mais está explorando o que a cidade tem de melhor e mais bonito, com as olimpíadas esse mercado tende a crescer, e o mercado do turismo que ganha com a beleza natural do Rio, com investimentos que são feitos para modernizar a cidade.
A mídia tem um papel fundamental para cenário cultural e político atual nas cidades, ela acompanha a renovação urbana, que interage e interfere no andamento dos acontecimentos através de imagens publicitárias, mobilizações e campanhas sociais.
Vimos isso com a campanha feita pelo Rio para ganhar a disputa de sediar as olimpíadas, a campanha foi avaliada em 140 milhões de reais.
A campanha mostrou, como exemplo, a beleza da cidade, a alegria dos cariocas e as condições físicas de suportar as olimpíadas.
A mídia cria comportamentos, estilos de vida e promove a valorização de lugares, ela promove os novos lugares transformando-os em espetáculo. Temos como exemplo, o patriotismo do povo brasileiro, em torcer para o Rio, em ir as ruas comemorar a vitória da cidade.
O Rio ganhará muito com os jogos, como já falamos na postagem anterior, mas não podemos esquecer da violência, das desigualdades e da segregação. Esse espetáculo que será as olimpíadas não vai ser feito para a população pobre, nem mesmo para a classe media, será feito para as elites, aqueles que vão poder pagar os ingressos, mas a população como um todo vai ganhar benefícios oriundos dos jogos, como melhorias no transportes e meio ambiente.
A violência tem que ser pensada e debatida, temos que construir estratégias para conter a violência e garantir o bem estar, tanto dos atletas e turistas quanto dos cariocas. A onda de violência não é algo restrito ao Brasil, visto o caso do brasileiro que foi morto em Madri (cidade que também estava concorrendo para sede das Olimpíadas) confundido com um terrorista duas semanas antes das eleições.
Sanchez(2001),'' A transformação das cidades em mercadorias vem indicar que o processo de mercantilização do espaço atinge outro patamar, produto do desenvolvimento do mundo da mercadoria, da realização do capitalismo e do processo de globalização em sua fase atual.''
Podemos identificar no Rio de Janeiro que com o mercado mundial de cidades, são movidos outros mercados, como por exemplo, o mercado imobiliário, que esta crescendo, cada vez mais está explorando o que a cidade tem de melhor e mais bonito, com as olimpíadas esse mercado tende a crescer, e o mercado do turismo que ganha com a beleza natural do Rio, com investimentos que são feitos para modernizar a cidade.
A mídia tem um papel fundamental para cenário cultural e político atual nas cidades, ela acompanha a renovação urbana, que interage e interfere no andamento dos acontecimentos através de imagens publicitárias, mobilizações e campanhas sociais.
Vimos isso com a campanha feita pelo Rio para ganhar a disputa de sediar as olimpíadas, a campanha foi avaliada em 140 milhões de reais.
A campanha mostrou, como exemplo, a beleza da cidade, a alegria dos cariocas e as condições físicas de suportar as olimpíadas.
A mídia cria comportamentos, estilos de vida e promove a valorização de lugares, ela promove os novos lugares transformando-os em espetáculo. Temos como exemplo, o patriotismo do povo brasileiro, em torcer para o Rio, em ir as ruas comemorar a vitória da cidade.
O Rio ganhará muito com os jogos, como já falamos na postagem anterior, mas não podemos esquecer da violência, das desigualdades e da segregação. Esse espetáculo que será as olimpíadas não vai ser feito para a população pobre, nem mesmo para a classe media, será feito para as elites, aqueles que vão poder pagar os ingressos, mas a população como um todo vai ganhar benefícios oriundos dos jogos, como melhorias no transportes e meio ambiente.
A violência tem que ser pensada e debatida, temos que construir estratégias para conter a violência e garantir o bem estar, tanto dos atletas e turistas quanto dos cariocas. A onda de violência não é algo restrito ao Brasil, visto o caso do brasileiro que foi morto em Madri (cidade que também estava concorrendo para sede das Olimpíadas) confundido com um terrorista duas semanas antes das eleições.
O Brasil ser sede das Olimpíadas de 2016 vai trazer diversas melhorias (política , econômica e cultural) para o país e, em especial, para a Cidade do Rio de Janeiro. Vamos torcer para o sucesso da comissão organizadora e dos atletas brasileiros neste evento.
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