terça-feira, 11 de maio de 2010

Análise do texto: "A Produção Capitalista do espaço" (David Harvey)



Esse texto tem ligação com o nosso tema proposto no blog, a exploração dos espaços da cidade do Rio de Janeiro; nele, o autor Harvey, diz que nas cidades, a circulação do capital tem a autoridade de destruir as paisagens anteriores e reconstruir novas paisagens a partir da lógica e dos valores capitalistas, podemos citar como exemplo dado em sala de aula dessa passagem, o projeto da prefeitura com a proposta para derrubar parte do Viaduto da Perimetral no Centro do Rio de Janeiro para revitalizar a zona Portuária e constriur novos prédios no local. Isso mostra como a economia passa a ditar as regras do espaço da cidade.
O autor alega que, com a globalização da economia, as cidades, passaram a ser vistas como empresas incorporando processos e diversificações, como divisões do trabalho, de funções de estilo de vida e valores.
A missão da governança urbana é atrair fluxos de produção, financeiros e de consumo de alta mobilidade e flexibilidade para seu espaço (Harvey, 2005). A cidade tem que parecer um lugar inovador, estimulante e atrativo, tanto para a moradia, quanto para o turismo.
Harvey nos oferece insumos capazes de nos fazer perceber que a cidade não é propriedade de todos, mas sim de um pequeno grupo que decide o que fazer dela sem se preocupar com a coletividade.


Emanuele, Marcela, Stephanie e Vanessa

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Área de risco x Área de rico

Observando os desdobramentos da chuva de março na Cidade do Rio de Janeiro, pude-se perceber a diferença entre áreas de risco e áreas de rico. Nos atrevemos a dizer que "seria cômico, se não fosse trágico". Para exemplificar, iremos utilizar o Morro do Bumba em Niterói e o Alto da Boa Vista.
Estado e sociedade afirmam publicamente que os moradores de comunidades como o Bumba, residem em situação de "risco" por opção, pois não pagam pelos serviços (água e luz) que utilizam. Mas qual o posicionamento deles em relação ao segmento que reside no Alto da Boa Vista, local que se caracteriza como área de risco assim como o morro do Bumba? Qual a diferença entre essas áreas? Qual a estratégia apresentada pelo Estado para esses segmentos?
Enquanto no Morro do Bumba, o poder público apresenta como solução para todos os problemas a remoção das famílias residentes naquele espaço. No Alto da Boa Vista, a solução é recontruir os acessos as casas, quer dizer mansões. A diferença é clara, principalmente se observarmos as iniciativas dos governantes.
O que justifica tal discrepância se nos dois casos as contruções e ocupações representam risco? A resposta para tal questão é exatamente o fato de serem consideradas áreas de risco ou áreas de rico. Enquanto no Morro de Bumba se concentram pessoas de baixo poder aquisitvo, no Alto da Boa Vista reside a nata da sociedade carioca.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A semana que marcou o Rio


A importância desta postagem é ressaltar o estado de calamidade em que se encontrou o nosso Estado na primeira dezena do mês de Abril.Em especial no dia 06/04/2010, onde o caos se espalhou por vários pontos do Rio de Janeiro, trazendo um prejuízo incalculável às vítimas e ao próprio Estado.Principalmente por se tratar de perdas não só materiais,como casas,carros e tantos outros bens e sim perda de vidas, as quais jamais serão repostas.As centenas de vítimas atingidas pelos desmoronamentos de terras, fizeram com que o Rio de Janeiro atingisse o recorde de mortes por desastres em 2010, segundo pesquisa preliminar do CRED( Centro de Pesquisas de Epidemiologia dos Desastres). E mediante ao problema exposto,surge o questionamento: Quem é, ou quem são os responsáveis por todo o estrago e destruição causados? O Governo, a população, ou seriam apenas causas naturais do meio ambiente? Deixamos aqui a nossa intenção de reflexão à todos os interessados no assunto, e esperamos que medidas de prevenção sejam tomadas por ambas as partes( Estado e população).
Stephanie, Emanuele, Marcela e Vanessa.